Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 36
Filter
2.
Arq. bras. cardiol ; 118(5): 875-882, maio 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374378

ABSTRACT

Resumo Fundamento O sal do Himalaia (SH) tornou-se uma alternativa popular para o sal de mesa (SM) devido às suas alegações de benefícios à saúde, principalmente para indivíduos com hipertensão arterial. Porém, apesar do aumento do consumo de SH, ainda faltam evidências clínicas que sustentem a recomendação de seu consumo por profissionais de saúde. Objetivo Este estudo teve como objetivo comparar o impacto da ingestão de SH e SM sobre a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e concentração de sódio urinário em indivíduos com PA. Métodos Este estudo recrutou 17 pacientes do sexo feminino com hipertensão arterial que comiam fora de casa no máximo uma vez por semana. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, para receber e consumir SH ou SM. Antes e depois de cada intervenção, os participantes tiveram sua pressão arterial medida e urina coletada para análise mineral. Um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Não houve diferenças estatisticamente significativas antes e depois da intervenção SH para PAD (70 mmHg vs. 68,5 mmHg; p = 0,977), PAS (118,5 mmHg vs. 117,5 mmHg; p = 0,932) e concentração urinária de sódio (151 mEq / 24h vs. 159 mEq / 24; p = 0,875). Além disso, a análise entre os grupos não mostrou diferenças significativas após a intervenção em relação a PAS (117 mmHg vs 119 mmHg; p = 0,908), PAD (68,5 mmHg vs 71 mmHg; p = 0,645) ou concentração urinária de sódio (159 mEq / 24h vs 155 mEq / 24h; p = 0,734). Conclusão Este estudo sugere que não há diferenças significativas no impacto do consumo de SH em relação ao SM na PA e concentração urinária de sódio em indivíduos com hipertensão arterial.


Abstract Background The Himalayan salt (HS) has become a popular alternative for the traditional table salt (TS) due to its health benefit claims, particularly for individuals with arterial hypertension. However, despite the increase in HS consumption, there is still a lack of clinical evidence to support a recommendation for its consumption by health professionals. Objective This cross-over study aimed to compare the impact of HS and TS intake on systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), and urinary sodium concentration in individuals with arterial hypertension. Methods This study recruited 17 female patients with arterial hypertension who ate out no more than once a week. Participants were randomized into two groups, to receive and consume either HS or TS. Before and after each intervention, participants had their blood pressure measured and urine collected for mineral analysis. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results There were no statistically significant differences before and after the HS intervention for DBP (70mmHg vs. 68.5mmHg; p=0.977), SBP (118.5 mmHg vs. 117.5 mmHg; p= 0.932) and sodium urinary concentration (151 mEq/24h vs. 159 mEq/24; p=0.875). Moreover, the between-group analysis showed no significant differences after the intervention regarding SBP (117mmHg vs 119 mmHg; p=0.908), DBP (68.5 mmHg vs. 71mmHg; p= 0,645) or sodium urinary concentration (159 mEq/24h vs. 155 mEq/24h; p=0.734). Conclusion This study suggests that there are no significant differences on the impact of HS consumption compared to TS on blood pressure and sodium urinary concentration in individuals with arterial hypertension.

3.
Rev. panam. salud pública ; 46: e180, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450203

ABSTRACT

Abstract Objectives. To evaluate the association between knowledge, attitudes, and behavior (KAB) towards sodium use and sodium intake measured by 24-hour urinary collection in an adult cohort from Uruguay (Genotype Phenotype and Environment of Hypertension Study, GEFA-HT-UY). Methods. In a cross-sectional study (n = 159), a single 24-hour urinary sample, participants' physical, biochemical and blood pressure measurements and questionnaire data were collected. The association between KAB and 24-hour urinary sodium excretion was assessed using general linear models. Results. Mean age of participants was 49.8±15.5 years, 67.9% were women, and mean 24-hour urinary sodium excretion was 3.6±1.7 g/day. Although 90.6% of participants exceeded the maximum recommended intake as indicated by urinary sodium excretion, more than half misperceived their actual intake, reporting consuming "the right amount." Almost three-quarters of the participants reported being concerned about the amount of sodium in their diet, but only 52.8% reported taking action to control it. Lack of procedural knowledge was observed. There was no association between KAB and sodium use and intake assessed by 24-hour urinary sodium excretion. Conclusions. The lack of association between KAB towards the use of sodium and intake measured by 24-hour urinary excretion reflects the need to support people with opportunities and motivations to reduce sodium consumption. Structural actions to promote an adequate food environment, such as the effective implementation of the front-of-package nutrition labeling in Uruguay, are positive steps.


RESUMEN Objetivos. Evaluar la relación entre conocimientos, actitudes y comportamientos en lo relativo a la ingesta de sodio medida por la recolección de orina de 24 horas en una cohorte de adultos en Uruguay (GEnotipo, Fenotipo y Ambiente de la HiperTensión Arterial en UruguaY, GEFA-HT-UY). Métodos. En un estudio transversal (n = 159), se obtuvo una muestra urinaria de 24 horas y los datos de un cuestionario y de las mediciones físicas, bioquímicas y de presión arterial de los participantes. Se evaluó la asociación entre conocimientos, actitudes y comportamientos y la excreción urinaria de sodio en 24 horas con modelos lineales generales. Resultados. La edad media de los participantes fue 49,8±15,5 años, 67,9% eran mujeres y la excreción urinaria media de sodio en 24 horas fue de 3,6±1,7 g/día. Aunque 90,6% de los participantes excedieron la ingesta máxima recomendada de acuerdo con la excreción urinaria de sodio, más de la mitad percibió su ingesta real incorrectamente al señalar que consumía "la cantidad correcta". Casi tres cuartas partes de los participantes manifestaron estar preocupados por la cantidad de sodio en su dieta, si bien solo 52,8% declaró haber tomado medidas para controlarla. Se observó una falta de conocimiento sobre los procedimientos. No se encontró una asociación entre conocimientos, actitudes y comportamientos y la ingesta de sodio evaluada mediante la excreción urinaria de sodio en 24 horas. Conclusiones. La falta de relación entre conocimientos, actitudes y comportamientos respecto del consumo de sodio y su ingesta medida por excreción urinaria en 24 horas refleja la necesidad de apoyar a las personas con oportunidades y motivaciones para reducir el consumo de sodio. Adoptar medidas estructurales que promuevan unas condiciones alimentarias adecuadas, como la aplicación efectiva del etiquetado nutricional frontal en Uruguay, constituye un paso en la dirección correcta.


RESUMO Objetivos. Avaliar a associação entre conhecimento, atitudes e comportamento (KAB, sigla do inglês Knowledge, Attitudes, Behavior) e o uso e ingestão de sódio, medida pela coleta de urina de 24 horas em uma coorte de adultos do Uruguai (Estudo do Genótipo, Fenótipo e Ambiente da Hipertensão, GEFA-HT-UY). Métodos. Em um estudo transversal (n = 159), foi coletada uma única amostra de urina de 24 horas dos participantes, medidas físicas, bioquímicas e de pressão arterial, e dados de questionários. A associação entre KAB e excreção urinária de sódio nas 24 horas foi avaliada por meio de modelos lineares gerais. Resultados. A idade média dos participantes foi de 49,8±15,5 anos; 67,9% eram mulheres e a excreção média de sódio na urina de 24 horas foi de 3,6±1,7 g/dia. Embora 90,6% dos participantes excedessem a ingestão máxima recomendada, conforme indicado pela excreção urinária de sódio, mais da metade dos participantes não tinha percepção da real ingestão de sódio, relatando consumir "a quantidade correta". Quase três quartos dos participantes relataram estar preocupados com a quantidade de sódio na dieta, mas apenas 52,8% relataram ter implementado medidas para controlá-la. Observou-se falta de conhecimento de procedimentos. Não houve associação entre KAB e o uso e a ingestão de sódio avaliada pela excreção de sódio na urina de 24 horas. Conclusões. A falta de associação entre KAB e o uso e a ingestão do sódio avaliada pela excreção urinária de 24 horas reflete a necessidade de oferecer apoio aos indivíduos por meio de oportunidades e motivações para reduzir o consumo de sódio. Ações estruturais para promover um ambiente alimentar adequado, como a implementação efetiva de advertências na rotulagem frontal dos alimentos no Uruguai, são passos positivos.

4.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450233

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To present some resources developed as part of the technical support of the Pan American Health Organization (PAHO) to Member States to reduce population dietary sodium intake, and to discuss the main challenges and opportunities to accelerate action toward sodium intake reduction in the Americas. Methods. Sources of information include a mapping of salt reduction policies conducted in 2019, reports from working group meetings, interviews conducted in 2020 and 2021 in seven countries, and technical documents developed around the Updated PAHO Regional Sodium Reduction Targets. Results. These tools show that, despite progress, challenges to succeed in this agenda persist. Priority given to sodium reduction is low in most countries, with insufficient resource allocation. There is a lack of intersectoral coordinated action, and a systemic approach to food systems is commonly missing. Surveillance mechanisms of sodium intake are insufficient, and industry interference in policy processes is commonly identified, undermining policy progress and success. There are also important regional opportunities to address these challenges. These include common ground for future collaborations by updating, strengthening, and complementing these existing tools, and technical and financial support for data generation. Conclusions. PAHO is committed to continue to support countries in the process of promoting, implementing, and monitoring cost-effective sodium reduction interventions. One key policy priority in this agenda is the adoption of the Updated PAHO Regional Sodium Reduction Targets with a mandatory approach, together with the comprehensive and complementary implementation of other strategies. Strong political will and commitment of countries will be critical to translate goals into concrete achievements in the Americas.


RESUMEN Objetivo. Presentar algunos recursos elaborados como parte del apoyo técnico brindado por la Organización Panamericana de la Salud (OPS) a los Estados Miembros para reducir la ingesta de sodio en los alimentos a nivel de la población y abordar los principales desafíos y oportunidades para acelerar las medidas de reducción de la ingesta de sodio en la Región de las Américas. Métodos. Entre las fuentes de información se encontraron un mapeo de las políticas de reducción de la sal realizado en el 2019, varios informes de reuniones de grupos de trabajo, entrevistas realizadas en siete países entre el 2020 y el 2021, y documentos técnicos acerca de las metas regionales actualizadas de la OPS para la reducción del sodio. Resultados. Estas herramientas muestran que, a pesar de los avances, persisten los desafíos en el logro de esta agenda. La prioridad dada a la reducción del sodio en la mayoría de los países es baja y la asignación de recursos es insuficiente. No hay coordinación intersectorial y por lo general no se adopta un enfoque sistémico para los sistemas alimentarios. Los mecanismos de vigilancia de la ingesta de sodio son insuficientes y es común que haya interferencia de la industria en los procesos que siguen las políticas, lo que socava su progreso y éxito. Hay importantes oportunidades regionales para abordar estos desafíos, como un terreno común para futuras colaboraciones mediante la actualización, el fortalecimiento y la complementación de las herramientas existentes, y el apoyo técnico y financiero para la generación de datos. Conclusiones. La OPS mantiene su compromiso de seguir apoyando a los países en el proceso de promoción, ejecución y seguimiento de intervenciones costo-eficaces para la reducción del sodio. Una prioridad política clave en esta agenda es la adopción con carácter obligatorio de las metas regionales actualizadas de la OPS para la reducción del sodio, junto a la ejecución integral y complementaria de otras estrategias. Una fuerte voluntad política y el compromiso de los países serán fundamentales para traducir estos objetivos en logros concretos en la Región de las Américas.


RESUMO Objetivo. Apresentar alguns recursos desenvolvidos como parte do apoio técnico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) aos Estados Membros para reduzir a ingestão alimentar de sódio pela população e discutir os principais desafios e oportunidades para acelerar as ações em prol da redução da ingestão de sódio nas Américas. Métodos. As fontes de informação incluem um mapeamento das políticas de redução de sal realizado em 2019, relatórios de reuniões do grupo de trabalho, entrevistas realizadas em 2020 e 2021 em sete países e documentos técnicos relativos às Metas regionais atualizadas da OPAS para a redução do sódio. Resultados. Essas ferramentas mostram que, apesar dos progressos, os desafios para o êxito dessa agenda persistem. Na maioria dos países, a prioridade dada à redução do sódio é baixa, com alocação insuficiente de recursos. Não há ação coordenada intersetorial e, em geral, nem abordagem sistêmica dos sistemas alimentares. Os mecanismos de vigilância da ingestão de sódio são insuficientes e é comum haver interferência da indústria nos processos políticos, o que prejudica o avanço e o êxito das políticas. Há também importantes oportunidades regionais para enfrentar esses desafios, como um consenso para futuras colaborações por meio da atualização, do fortalecimento e da complementação das ferramentas existentes, além de apoio técnico e financeiro para a geração de dados. Conclusões. A OPAS está empenhada em continuar apoiando os países no processo de promoção, implementação e monitoramento de intervenções de redução do sódio com boa relação custo-benefício. Uma prioridade política decisiva nessa agenda é a adoção das Metas regionais atualizadas da OPAS para a redução do sódio, com aplicação obrigatória, associada à implementação ampla e complementar de outras estratégias. A firmeza de vontade e o compromisso político dos países será crucial para materializar os objetivos nas Américas.

5.
Rev. panam. salud pública ; 46: e199, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450271

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To determine the 24-hour urinary sodium and potassium excretions in the Americas. Methods. A systematic review and meta-analysis were performed seeking for studies conducted between 1990 and 2021 in adults living in any sovereign state of the Americas in Medline, Embase, Scopus, SciELO, and Lilacs. The search was first run on October 26th, 2020 and was updated on December 15th, 2021. Of 3 941 abstracts reviewed, 74 studies were included from 14 countries, 72 studies reporting urinary sodium (27 387 adults), and 42 studies reporting urinary potassium (19 610 adults) carried out between 1990 and 2020. Data were pooled using a random-effects meta-analysis model. Results. Mean excretion was 157.29 mmol/24h (95% CI, 151.42-163.16) for sodium and 57.69 mmol/24h (95% CI, 53.35-62.03) for potassium. When only women were considered, mean excretion was 135.81 mmol/24h (95% CI, 130.37-141.25) for sodium and 51.73 mmol/24h (95% CI, 48.77-54.70) for potassium. In men, mean excretion was 169.39 mmol/24h (95% CI, 162.14-176.64) for sodium and 62.67 mmol/24h (95% CI, 55.41-69.93) for potassium. Mean sodium excretion was 150.09 mmol/24h (95% CI, 137.87-162.30) in the 1990s and 159.79 mmol/24h (95% CI, 151.63-167.95) in the 2010s. Mean potassium excretion was 58.64 mmol/24h (95% CI, 52.73-64.55) in the 1990s and 56.33 mmol/24/h (95% CI, 48.65-64.00) in the 2010s. Conclusions. These findings suggest that sodium excretions are almost double the maximum level recommended by the World Health Organization and potassium excretions are 35% lower than the minimum requirement; therefore, major efforts to reduce sodium and to increase potassium intakes should be implemented.


RESUMEN Objetivo. Determinar la excreción urinaria de sodio y potasio en 24 horas en la Región de las Américas. Métodos. Se realizaron una revisión sistemática y un metanálisis en busca de estudios realizados entre los años 1990 y 2021 con adultos residentes en cualquier Estado soberano de la Región publicados en Medline, Embase, Scopus, SciELO y Lilacs. La búsqueda se llevó a cabo por primera vez el 26 de octubre del 2020 y se actualizó el 15 de diciembre del 2021. De los 3941 resúmenes revisados, se incluyeron 74 estudios de 14 países, 72 estudios sobre excreción urinaria de sodio (27 387 adultos) y 42 estudios sobre excreción urinaria de potasio (19 610 adultos) realizados entre el 1990 y el 2020. Se agruparon los datos mediante un modelo de metanálisis de efectos aleatorios. Resultados. La excreción media de sodio fue de 157,29 mmol/24h (IC de 95%, 151,42-163,16); la de potasio, de 57,69 mmol/24 h (IC de 95%, 53,35-62,03). En los casos en que se consideraron únicamente mujeres, la excreción media de sodio fue de 135,81 mmol/24h (IC de 95%, 130,37-141,25); la de potasio, de 51,73 mmol/24h (IC de 95%, 48,77-54,70). En varones, la excreción media de sodio fue de 169,39 mmol/24h (IC de 95%, 162,14-176,64); la de potasio, de 62,67 mmol/24h (IC de 95%, 55,41-69,93). La excreción media de sodio fue de 150,09 mmol/24h (IC de 95%, 137,87-162,30) en la década de 1990 y de 159,79 mmol/24 h (IC de 95%, 151,63-167,95) en la década del 2010. La excreción media de potasio fue de 58,64 mmol/24h (IC de 95%, 52,73-64,55) en la década de 1990 y de 56,33 mmol/24h (IC de 95%, 48,65-64,00) en la década del 2010. Conclusiones. Estos resultados sugieren que la excreción de sodio casi duplica el nivel máximo recomendado por la Organización Mundial de la Salud y las excreción de potasio es 35% más baja que el requisito mínimo, por lo que se deben invertir grandes esfuerzos para reducir el consumo de sodio y aumentar la ingesta de potasio.


RESUMO Objetivo. Determinar as excreções urinárias de sódio e potássio em 24 horas na Região das Américas. Métodos. Revisão sistemática e metanálise de estudos realizados entre 1990 e 2021, em adultos vivendo em qualquer estado soberano da região, indexados nos bancos de dados MEDLINE, Embase, Scopus, SciELO e LILACS. A pesquisa foi realizada pela primeira vez em 26 de outubro de 2020 e foi atualizada em 15 de dezembro de 2021. Dos 3.941 resumos revisados, foram incluídos 74 estudos de 14 países, 72 estudos relatando sódio urinário (27.387 adultos) e 42 estudos relatando potássio urinário (19.610 adultos), realizados entre 1990 e 2020. Os dados foram reunidos utilizando um modelo de metanálise de efeitos aleatórios. Resultados. A excreção média foi de 157,29 mmol/24h (IC95% 151,42-163,16) para o sódio e 57,69 mmol/24h (IC95% 53,35-62,03) para o potássio. Quando somente mulheres foram consideradas, a excreção média foi de 135,81 mmol/24h (IC95% 130,37-141,25) para o sódio e 51,73 mmol/24h (IC95% 48,77-54,70) para o potássio. Nos homens, a excreção média foi de 169,39 mmol/24h (IC95% 162,14-176,64) para o sódio e 62,67 mmol/24h (IC95% 55,41-69,93) para o potássio. A excreção média de sódio foi de 150,09 mmol/24h (IC95% 137,87-162,30) na década de 1990 e 159,79 mmol/24h (IC95% 151,63-167,95) na década de 2010. A excreção média de potássio foi de 58,64 mmol/24h (IC95% 52,73-64,55) na década de 1990 e 56,33 mmol/24/h (IC95% 48,65-64,00) na década de 2010. Conclusões. Estes achados sugerem que as excreções de sódio são quase o dobro do nível máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde e as excreções de potássio são 35% menores do que o mínimo exigido; portanto, será necessário envidar esforços importantes para reduzir a ingestão de sódio e aumentar a de potássio.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 701-710, Fev. 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356087

ABSTRACT

Resumo O objetivo do trabalho foi avaliar a adesão aos acordos voluntários de redução de sódio firmados entre indústrias de alimentos e o Ministério da Saúde e comparar as metas adotadas com o limite de sódio proposto no modelo de perfil nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Utilizaram-se informações de 1.553 alimentos de 32 categorias incluídas nos acordos e comercializados nas maiores redes de supermercados brasileiras em 2017. Foram calculadas as proporções de produtos com quantidade de sódio igual ou abaixo do limite proposto pelos acordos e pela OPAS. A concordância de classificação dos itens segundo os dois critérios foi avaliada com o coeficiente kappa de Cohen (k). Nossos resultados mostraram que 77,7% dos alimentos analisados estavam adequados segundo os acordos de redução de sódio, porém apenas 35,9%, segundo o modelo da OPAS. A concordância entre os dois critérios ao classificar um produto como adequado em relação ao conteúdo de sódio foi fraca (k = 0,199). Conclui-se que os acordos voluntários de redução de sódio são limitados em relação à abrangência e ao rigor das metas estabelecidas. A adoção de medidas voltadas a todos os produtos disponíveis, com metas mais restritivas e obrigatórias, deveria ser considerada no país.


Abstract The objective was to assess adherence to voluntary agreements for sodium reduction firmed between the food industries and the Ministry of Health in Brazil and to compare their targets with the limit proposed in the Pan American Health Organization (PAHO) nutritional profile model. We used data from 1.553 foods from 32 categories included in the agreements and sold in the largest Brazilian supermarket chains in 2017. The frequency of products with sodium equal or below the cut-offs proposed by the voluntary agreements and by PAHO was calculated. Classification concordance according to the two was evaluated with Cohen's kappa coefficient (k). Our results showed that 77.7% of products were adequate according to the voluntary agreements, and only 35.9% of them, according to the PAHO model. We identified a weak degree of concordance between both criteria in classifying a product as adequate about sodium content (k = 0.199). In conclusion, the voluntary agreements for sodium reduction are limited in their scope and rigor. The adoption of measures oriented for all products, with more restrictive and mandatory targets, should be considered in the country.


Subject(s)
Humans , Sodium/analysis , Sodium, Dietary , Brazil , Food , Food Labeling
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 555-567, fev. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153771

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é identificar os fatores associados ao consumo elevado de sal na população brasileira adulta. Estudo transversal com dados de 8.083 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2014/15). O consumo de sal foi baseado na estimativa de excreção urinária de sódio de 24 horas, calculada pela relação sódio/creatinina em amostra de urina casual. Considerou-se consumo elevado o quartil mais alto da distribuição. A relação entre consumo elevado de sal e fatores sociodemográficos, estilos de vida, morbidade e autoavaliação do estado de saúde foi analisada pelo cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas por idade e sexo. 28,1% apresentavam consumo estimado de sal maior que 10,56 g/dia. Estiveram positivamente associados ao consumo elevado de sal a presença de sobrepeso (Razão de Prevalência ajustada; IC95% - RPaj 1,23; 1,09-1,39), obesidade (RPaj 1,61; 1,43-1,83) e diabetes (RPaj 1,36; 1,17-1,58). Foram fatores de proteção o sexo feminino (RPaj 0,73; 0,66-0,80), escolaridade elevada (RPaj 0,88; 0,79-0,99), morar na região Norte e presença de doença renal crônica (RPaj 0,71; 0,56-0,90). O consumo de sal é elevado em todo o país e em todos os subgrupos da população, demandando ações coordenadas para seu enfrentamento.


Abstract This paper aims to identify the factors associated with high salt intake in the Brazilian adult population. This is a cross-sectional study with 8,083 adults participating in the National Health Survey (PNS, 2014/15). Salt intake was based on the estimation of 24-hour urinary sodium calculated from the sodium/creatinine ratio in spot urine samples. The highest quartile of the distribution was considered high salt intake. The relationship between high salt consumption and sociodemographic factors, lifestyles, morbidity, and self-rated health status was analyzed by calculating the crude prevalence ratios and the prevalence ratios adjusted for age and gender. Approximately 28.1% had an estimated salt intake higher than 10.56 g/day. Overweight (Adjusted Prevalence Ratio; 95%CI - PRadj 1.23; 1.09-1.39), obesity (PRadj 1.61; 1.43-1.83), and diabetes (PRadj 1.36; 1.17-1.58) were positively associated with high salt intake. Female gender (PRadj 0.73; 0.66-0.80), high schooling level (PRadj 0.88; 0.79-0.99), living in the North and chronic kidney disease (PRadj 0.71; 0.56-0.90) were protective factors. Salt consumption is elevated nationwide and in all population subgroups, requiring coordinated actions.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Sodium Chloride, Dietary , Feeding Behavior , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
9.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 400-400, Sept. 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1038548
10.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 392-399, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1038551

ABSTRACT

Abstract Background: Seasoning is one of the recommended strategies to reduce salt in foods. However, only a few studies have studied salt preference changes using seasoning. Objectives: The aim of this study was to compare preference for salty bread, and if seasoning can change preference in hypertensive and normotensive, young and older outpatients. Methods: Outpatients (n = 118) were classified in four groups: older hypertensive subjects (OH) (n = 32), young hypertensive (YH) (n = 25); older normotensive individuals (ON) (n = 28), and young normotensive (YN) (n = 33). First, volunteers random tasted bread samples with three different salt concentrations. After two weeks, they tasted the same types of breads, with seasoning added in all. Blood pressure (BP), 24-hour urinary sodium and potassium excretion (UNaV, UKV) were measured twice. Analysis: Fisher exact test, McNamer's test and ANCOVA. Statistical significance: p < 0.05. Results: Systolic BP, UNaV, and UKV were greater in HO and HY and they had a higher preference for saltier samples than normotensive groups (HO: 71.9%, HY: 56% vs. NO: 25%, NY; 6%, p<0.01). With oregano, hypertensive individuals preferred smaller concentrations of salt, with reduced choice for saltier samples (HO: 71.9% to 21.9%, and HY: 56% to 16%, p = 0.02), NO preferred the lowest salt concentration sample (53.6% vs. 14.3%, p < 0.01), and NY further increased the preference for the lowest one (63.6% vs. 39.4%, p = 0.03). Conclusions: Older and younger hypertensive individuals prefer and consume more salt than normotensive ones, and the seasoned bread induced all groups to choose food with less salt. Salt preference is linked to hypertension and not to aging in outpatients.


Resumo Fundamento: Adicionar temperos aos alimentos é umas das estratégias recomendadas para diminuir a quantidade de sal nos alimentos. No entanto, poucos estudos investigaram alterações na preferência ao sal através do uso de temperos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar a preferência pelo pão salgado, e até que ponto o uso de temperos pode alterar as preferências dos indivíduos hipertensos e normotensos, pacientes ambulatoriais jovens e idosos. Métodos: Os pacientes ambulatoriais (n = 118) foram classificados em quatro grupos: idosos com hipertensão (IH) (n = 32), jovens hipertensos (JH) (n = 25); indivíduos idosos normotensos (IN) (n = 28), e jovens normotensos (JN) (n = 33). Primeiro, os voluntários provaram amostras aleatórias de pão com três diferentes concentrações de sal. Após duas semanas, eles provaram os mesmos tipos de pão, porém acrescidos de temperos. A pressão arterial (PA), e a excreção urinária de sódio e potássio de 24 horas (UNaV, UKV) foram medidas duas vezes. Análise: Teste exato de Fisher, teste de McNemar e teste ANCOVA. Significância estatística: p < 0,05. Resultados: A PA sistólica e a excreção urinária de sódio e potássio foram maiores nos grupos IH e JH, e eles tiveram maior preferência por amostras mais salgadas quando comparados com os grupos de normotensos (IH: 71,9%, JH: 56% vs. IN: 25%, JN; 6%, p < 0,01). Quando o orégano foi adicionado, a preferência dos indivíduos hipertensos foi pelas amostras com menores concentrações de sal, com uma diminuição da escolha por amostras mais salgadas (IH: 71,9% a 21,9%, e JH: 56% a 16%, p = 0,02); o grupo IN preferiu a amostra com a concentração de sal mais baixa (53,6% vs. 14,3%, p < 0,01) e no grupo JN aumentou ainda mais o número de indivíduos com preferência pela amostra com concentrações mais baixas de sal (63,6% vs. 39,4%, p = 0,03). Conclusões: Os idosos e jovens hipertensos preferem e consomem mais sal do que os normotensos, e o pão adicionado de tempero ajudou todos os grupos a escolher alimentos menos salgados. A preferência ao sal está ligada à hipertensão e não à idade nos pacientes ambulatoriais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Blood Pressure/physiology , Potassium, Dietary/administration & dosage , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Hypertension/etiology , Potassium/urine , Sodium/urine , Aging/physiology , Sodium Chloride , Double-Blind Method , Hypertension/urine
11.
Arq. bras. cardiol ; 112(2): 165-170, Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-983818

ABSTRACT

Abstract Background: The low or non-adherence to reduction of sodium intake has been identified as one of the main precipitating factors of heart failure (HF). The Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) identifies factors that can interfere with adherence to this recommendation. However, there is still no cut-point to define adherence for this questionnaire. Objectives: To identify the cut-point for satisfactory adherence to the Brazilian version of the DSRQ, (the Questionário de Restrição de Sódio na Dieta, QRSD). Methods: Multicenter study. Patients with HF in outpatient treatment (compensated) and those treated in emergency departments due to acute HF (decompensated) were included. For the cut-point definition, the DSRQ scores were compared between groups. A ROC curve was constructed for each subscale to determine the best point of sensitivity and specificity regarding adherence. A 5% significance level was adopted. Results: A total of 206 compensated patients and 225 decompensated were included. Compensated patients exhibited scores that showed higher adhesion in all subscales (all p <0.05). Scores ≥ 40 points of a total of 45 for the subscale of Attitude and Subjective Norm; scores ≤ eight of a total of 20 for Perceived Behavioral Control; and ≤ three of a total of 15 for Dependent Behavior Control were indicative of satisfactory adherence. Conclusions: Based on the evaluation of patients in these two scenarios, it was possible to determine the cut-point for satisfactory adherence to the reduction of sodium in the diet of patients with HF. Countries with similar culture could use this cut-point, as other researchers could also use the results as a reference for further studies.


Resumo Fundamento: A baixa ou a não adesão à redução de sódio na dieta foi identificada como um dos principais fatores causais da insuficiência cardíaca (IC). O Questionário de Restrição de Sódio na Dieta (QRSD) do inglês Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) identifica fatores que possam interferir na adesão a essa recomendação. No entanto, anda não existe um ponto de corte que estabelece adesão segundo o QRSD. Objetivos: Identificar o ponto de corte para adesão satisfatória ao QRSD, versão brasileira do DSRQ. Métodos: Estudo multicêntrico. Foram incluídos pacientes com IC em tratamento ambulatorial (compensados) e aqueles tratados em serviços de emergência por IC aguda (descompensados). Para a definição do ponto de corte, os escores do QRSD foram comparados entre os grupos. A curva ROC foi construída para cada subescala para determinar o melhor ponto de sensibilidade e especificidade em relação à adesão. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 206 pacientes compensados e 225 pacientes descompensados. Os pacientes compensados apresentaram escores que indicaram maior adesão em todas as subescalas (p < 0,05). Escores ≥ 40 pontos de um total de 45 para a subescala "atitude e norma subjetiva"; escores ≤ 8 de um total de 20 para a subescala "controle comportamental percebido"; e escores 3 de um total de 15 para "comportamento dependente" foram indicativos de adesão satisfatória. Conclusões: A avaliação de pacientes com IC atendidos no ambulatório ou na emergência permitiu a determinação dos pontos de corte para adesão satisfatória à restrição dietética de sódio. Países de culturas similares poderiam usar esse mesmo ponto de corte, bem como outros pesquisadores poderiam utilizá-lo como referência para outros estudos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Diet, Sodium-Restricted/statistics & numerical data , Treatment Adherence and Compliance/statistics & numerical data , Heart Failure/diet therapy , Reference Standards , Brazil , Sodium, Dietary , Surveys and Questionnaires , ROC Curve , Statistics, Nonparametric , Risk Reduction Behavior
12.
J. bras. nefrol ; 40(2): 170-178, Apr.-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954544

ABSTRACT

ABSTRACT Although there is a general agreement on the recommendation for reduced salt intake as a public health issue, the mechanism by which high salt intake triggers pathological effects on the cardio-renal axis is not completely understood. Emerging evidence indicates that the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) is the main target of high Na+ intake. An inappropriate activation of tissue RAAS may lead to hypertension and organ damage. We reviewed the impact of high salt intake on the RAAS on the cardio-renal axis highlighting the molecular pathways that leads to injury effects. We also provide an assessment of recent observational studies related to the consequences of non-osmotically active Na+ accumulation, breaking the paradigm that high salt intake necessarily increases plasma Na+ concentration promoting water retention


RESUMO Apesar de haver uma concordância geral sobre a necessidade de redução na ingestão de sal como questão de saúde publica, o mecanismo pelo qual a alta ingesta de sal deflagra efeitos patológicos sobre o eixo cardiorrenal não está ainda completamente elucidado. Cada vez mais evidencias indicam que o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) seja o principal alvo da alta ingesta de Na+. Uma ativação inadequada do SRAA tecidual pode causar hipertensão e dano ao órgão. Nós revisamos o impacto da dieta com alto teor de sódio sobre o eixo cardiorrenal, destacando as vias moleculares que causam a lesão. Também fizemos uma avaliação de recentes estudos observacionais relacionados às consequências do acúmulo de Na+ não osmoticamente ativo, quebrando assim o paradigma de que a alta ingestão de sódio necessariamente aumenta a concentração sérica de Na+, assim promovendo a retenção de água.


Subject(s)
Humans , Animals , Rats , Renin-Angiotensin System/drug effects , Sodium, Dietary/adverse effects , Heart/drug effects , Heart/physiology , Kidney/drug effects , Kidney/physiology , Sodium, Dietary/administration & dosage
13.
J. bras. nefrol ; 39(1): 23-28, Jan.-Mar. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-841191

ABSTRACT

Abstract Introduction: Excessive sodium intake is related to adverse renal and cardiovascular outcomes in patients with chronic kidney disease (CKD) and assessment of sodium intake is complex and not evaluated very often in clinical practice. Objective: To develop a new formula to estimate 24h sodium excretion from urine sample (second void) of patients with CKD. Methods: We included 51 participants with CKD who provided 24-hour urine collection and a sample of the second urine of the day to determine the sodium excretion. A formula to estimate the 24-hour sodium excretion was developed from a multivariate regression equation coefficients. The accuracy of the formula was tested by calculating the P30 (proportion of estimates within 30% of measured sodium exection) and the ability of the formula to discriminate sodium intake higher than 3.6 g/day was evaluated by ROC curve. Results: Correlation test between measured and estimated sodium was significant (r = 0.57; p < 0.001), but P30 test identified a low accuracy (61%) of the formula. Different cutoff points were tested by performance tests and a ROC curve was generated with the cutoff that showed better performance (3.6 g/day). An area under the curve of 0.69 with a sensitivity of 0.91 and specificity of 0.53 was obtained. Conclusion: A simple formula with high sensitivity in detecting patients with sodium consumption higher than 3.6 g/day from isolated urine sample was developed. Studies with a higher number of participants and with different populations are necessary to test formula´s validity.


Resumo Introdução: O consumo excessivo de sódio está relacionado a piores desfechos renais e cardiovasculares em pacientes com doença renal crônica (DRC), mas a avaliação deste consumo é complexa e mensurada com baixa frequência na prática clínica. Objetivo: Desenvolver uma nova fórmula para estimar a excreção de sódio de 24h a partir da concentração de sódio em amostra isolada da segunda urina do dia em pacientes com DRC pré-dialítica. Métodos: 51 participantes com DRC forneceram coleta de urina de 24h e uma amostra da segunda urina do dia para determinação da excreção de sódio. Uma fórmula para estimar a excreção de sódio de 24h foi desenvolvida a partir dos coeficientes da equação de regressão. A acurácia da fórmula foi testada por meio do cálculo do P30. A habilidade da fórmula em discriminar consumo de sódio superior a 3,6 g/dia foi avaliada pela curva ROC. Resultados: O teste de correlação entre sódio mensurado e estimado pela fórmula foi r = 0,57; p < 0,001, porém o resultado do P30 identificou baixa acurácia (61%). Diferentes pontos de corte foram testados por meio de testes de performance e uma curva ROC foi gerada com o ponto de corte de melhor performance (3,6 g/dia). Foi obtida uma área sob a curva de 0,69 com sensibilidade 0,91 e especificidade 0,53. Conclusão: Foi desenvolvida uma fórmula simples com elevada sensibilidade em detectar pacientes com consumo de sódio superior a 3,6 g/dia a partir de amostra de urina isolada. Estudos que testem a fórmula com um maior número de participantes e com outras populações são necessários.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Sodium, Dietary/urine , Renal Insufficiency, Chronic/urine , Time Factors , Mathematical Concepts
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(6): e00014316, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-889686

ABSTRACT

Abstract: The Less Salt, More Life program was the first voluntary salt reduction initiative in Argentina. This article analyzes the perspectives of the stakeholders involved in this voluntary agreement between the Ministry of Health and the food industry to gradually reduce sodium content in processed foods. This exploratory case study used a qualitative approach including 29 in-depth interviews with stakeholders from the public and private sectors and identified the role of the different stakeholders and their perceptions regarding the challenges encountered in the policy process that contribute to the debate on public-private partnerships in health policies. The article also discusses the initiative's main challenges and controversies.


El programa Menos Sal, Más Vida fue la primera iniciativa voluntaria para la reducción de la sal en Argentina. Este artículo analiza las perspectivas de los representantes del sector público y privado involucrados en este acuerdo voluntario, entre el Ministerio de Salud y la industria alimentaria, para reducir gradualmente el contenido de sodio en las comidas procesadas. Este estudio de caso se basó en una aproximación cualitativa, incluyendo 29 entrevistas en profundidad, con las partes interesadas del sector público y privado e identificó el papel de los mismos y sus percepciones respecto a los desafíos enfrentados durante el proceso, con el fin de contribuir al debate de las colaboraciones público-privadas en políticas de salud. El artículo también discute los principales desafíos y controversias.


O programa Menos Sal, Mais Vida foi a primeira iniciativa voluntária para reduzir o teor de sal em produtos alimentícios na Argentina. O artigo analisa as perspectivas dos atores envolvidos nesse acordo voluntário entre o Ministério da Saúde e a indústria alimentícia para reduzir gradualmente o teor de sódio nos alimentos processados. O estudo de caso exploratório utilizou uma abordagem qualitativa com 29 entrevistas em profundidade com representantes dos setores público e privado, e identificou o papel dos diversos atores e suas percepções quanto aos desafios enfrentados no processo político, contribuindo para o debate sobre parcerias público-privadas em políticas de saúde. O artigo também discute os principais desafios e controvérsias dessa iniciativa.


Subject(s)
Humans , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Voluntary Programs/statistics & numerical data , Food-Processing Industry/standards , Argentina , Public Sector/statistics & numerical data , Private Sector/statistics & numerical data , Sodium Chloride, Dietary/standards , Food-Processing Industry/statistics & numerical data
15.
Arq. bras. cardiol ; 106(5): 404-410, May 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-784177

ABSTRACT

Abstract Background: In Brazil, the prevalence of systemic arterial hypertension (SAH) is approximately 30% of the total population. In 2010, SAH was the cause of death of about 9.4 million people worldwide. A healthy dietary pattern is important to maintain proper blood pressure levels and, consequently, disease control. Objectives: To describe the knowledge and practices of hypertensive patients cared for at a public hypertension outpatient clinic, and its relationship with high-sodium food. Methods: We applied a questionnaire to patients with questions related to sociodemographics, dietary pattern, frequency of ingestion of certain foods, and knowledge about their own disease. Results: We studied 221 patients, 56.1% of whom were women, and 53.8% had only elementary education. Their mean age was 57.7 ±13.5 years, and 75.6% of them reported having high blood pressure, and 11.3%, diabetes mellitus. Regarding dietary pattern, 62% used ready-to-use seasonings, but 94.1% reported not adding extra salt to their ready meals. Regarding patients' knowledge about high-sodium foods and SAH, only 8 patients had 100% of right answers, 37 patients had 73.8%, and 42 patients, 57% of right answers. Conclusion: Knowledge about SAH prevention and high-sodium foods was insufficient. Based on this study's findings, more effective educational strategies targeted at this population can be developed.


Resumo Fundamento: No Brasil, a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) é aproximadamente 30% do total da população. No mundo, HAS é a causa de morte de cerca de 9,4 milhões de pessoas. Um padrão alimentar saudável é importante para a manutenção de níveis pressóricos adequados e, consequentemente, controle da doença. Objetivos: Descrever o conhecimento e as práticas alimentares de pacientes hipertensos sobre a HAS, relacionando-a com alimentos ricos em sódio. Métodos: Aplicou-se aos pacientes um questionário contendo perguntas relacionadas ao seu padrão alimentar, hábitos e frequência de consumo de determinados alimentos e conhecimento sobre a doença e condições sociodemográficas. Resultados: Avaliaram-se 221 pacientes, sendo 56,1% mulheres, 53,8% com ensino fundamental incompleto, e média de idade de 57,7±13,5 anos. Desses, 75,6% referiram ser portadores de HAS e 11,3% eram diabéticos. Em relação ao padrão alimentar, verificou-se que 62% utilizam temperos prontos para o preparo das refeições, porém 94,1% referiram não adicionar sal à refeição pronta. Em relação ao conhecimento dos pacientes quanto aos alimentos com alto teor de sódio e à HAS, apenas 8 acertaram 100% das questões do questionário (14 acertos = 100%), 37 pacientes tiveram 73,8% de acertos e 42 pacientes, 57% de acertos. Conclusão: O conhecimento sobre prevenção da HAS e alimentos ricos em sódio foi considerado insuficiente. Com base nesses achados, será possível elaborar estratégias educativas mais efetivas e direcionadas para essa população.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Sodium, Dietary/administration & dosage , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Diet/statistics & numerical data , Hypertension/prevention & control , Socioeconomic Factors , Blood Pressure/drug effects , Sodium, Dietary/adverse effects , Surveys and Questionnaires
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00064615, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039355

ABSTRACT

Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial impacto da redução do teor de sódio em alimentos processados no consumo médio de sódio na população brasileira. Um total de 32.900 participantes do primeiro Inquérito Nacional de Alimentação (2008-2009), com 10 anos e mais de idade, que forneceram dados de dois dias de consumo foram avaliados. As metas de redução de sódio pactuadas pelo Ministério da Saúde em 2010 e 2013 foram utilizadas como referência para determinar o teor máximo de sódio em 21 grupos de alimentos processados. Os resultados indicam que as metas de redução de sódio em alimentos processados têm pequeno impacto no consumo médio de sódio na população brasileira. Em 2017, a redução média esperada é de 1,5%, ficando os valores de consumo médio de sódio ainda acima do limite máximo recomendado de 2.000mg/dia. Portanto, dificilmente será possível alcançar a redução necessária no consumo de sódio no Brasil a partir de acordos voluntários nos moldes dos que aconteceram até o momento.


Resumen: El objetivo del presente estudio fue evaluar el potencial impacto de la reducción del contenido en sodio en alimentos procesados en el consumo medio de sodio de la población brasileña. Un total de 32.900 participantes de la primera Encuesta Nacional de Alimentación (2008-2009), con 10 años y más de edad, proporcionaron datos sobre dos días de consumo, que fueron evaluados. Las metas de reducción de sodio, indicadas por el Ministerio de Salud en 2010 y 2013, fueron utilizadas como referencia para determinar el contenido máximo de sodio en 21 grupos de alimentos procesados. Los resultados indican que las metas de reducción de sodio en alimentos procesados tiene un pequeño impacto en el consumo medio de sodio en la población brasileña. En 2017, la reducción media esperada es de un 1,5%, quedando los valores de consumo medio de sodio todavía por encima del límite máximo recomendado de 2.000mg/día. Por tanto, difícilmente será posible alcanzar la reducción necesaria en el consumo de sodio en Brasil, a partir de acuerdos voluntarios en los términos de los que se han ido sucediendo hasta el momento.


Abstract: This study aimed at assessing the potential impact of the reduction of sodium content in processed foods in the average salt intake in the Brazilian population. A total of 32,900 participants of the first National Dietary Survey (NDS 2008-2009), age 10 years and older who provided information about food intake over two days were evaluated. The sodium reduction targets established by the Brazilian Ministry of Health in 2010 and 2013 were used as the reference to determine the maximum content of sodium in 21 groups of processed food. The results show that sodium reduction targets in processed food have small impact in mean Brazilian population intake of salt. For 2017, the expected mean reduction is of 1.5%, the average sodium intake being still above the recommended 2,000mg/day maximum. Therefore, it will hardly be possible to reach the necessary reduction in salt intake in Brazil from volunteer agreements like the ones made so far.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Diet Surveys , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Food-Processing Industry , Brazil , Sodium Chloride, Dietary/analysis , Food Handling/methods
17.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 224-237, Out.-Dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-776704

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Validar as fórmulas de Tanaka e Kawasaki para cálculo do consumo de sal pela relação sódio/creatinina na urina casual. Métodos: Foram estudados 272 adultos (20 - 69 anos, 52,6% de mulheres) com coleta urinária de 24 h e duas coletas casuais no mesmo dia (em jejum - casual 1 - e fora do jejum - casual 2). Antropometria, pressão arterial e coleta de sangue foram obtidos no mesmo dia. A concordância entre o consumo de sal estimado pela urina de 24 h e pela urina casual foi feita por Pearson (r) e Bland & Altman. Resultados: O consumo médio de sal medido pela urina de 24 h foi de 10,4 ± 5,3 g/dia. A correlação entre a excreção de sódio na urina de 24 h e a estimada pela urina casual 1 ou 2, respectivamente, foi apenas moderada, tanto por Tanaka (r = 0,51 e r = 0,55; p < 0,001) como por Kawasaki (r = 0,52 e r = 0,54; p < 0,001). Observa-se subestimação crescente dos valores estimados em relação ao medido com o aumento do consumo de sal pela fórmula de Tanaka e, ao contrário, superestimação ao usar a fórmula de Kawasaki. As fórmulas estimam adequadamente o consumo diário de sal (diferença entre sal medido e estimado de, no máximo, 1 g/dia) somente com consumo entre 9 - 12 g/dia (Tanaka) e 12 - 18 g/dia (Kawasaki). Conclusão: A coleta de urina casual estima adequadamente o consumo de sal apenas nos indivíduos próximos à média populacional.


ABSTRACT: Objective: To validate Tanaka and Kawasaki's formulas to calculate the salt intake by the sodium/creatinine ratio in spot of urine. Methods: Two hundred and seventy two adults (20 - 69 years old; 52.6% women) with 24 h urine collection and two urinary spots collected on the same day (while fasting - spot 1 - or not fasting - spot 2). Anthropometry, blood pressure and fasting blood were measured on the same day. The analysis of agreement between salt consumption measured in the 24 h urine test and urinary spots were determined by the Pearson's correlation (r) and the Bland & Altman method. Results: The mean salt consumption measured by the 24 h sodium excretion was 10.4 ± 5.3 g/day. The correlation between the measured 24 h sodium excretion and the estimation based on spots 1 and 2, respectively, was only moderated according to Tanaka (r = 0.51 and r = 0.55; p < 0.001) and to Kawasaki (r = 0.52 and r = 0.54; p < 0.001). We observed an increasing underestimation of salt consumption by Tanaka to increasing salt consumption and conversely, an overestimation of consumption by the Kawasaki formula. The estimation of salt consumption (difference between measured and calculated salt consumption lower than 1 g/day) was adequate only when the consumption was between 9 - 12 g/day (Tanaka) and 12 - 18 g/day (Kawasaki). Conclusion: Spot urine sampling is adequate to estimate salt consumption only among individuals with an actual consumption near the population mean.


Subject(s)
Animals , Mice , Cancer Vaccines/administration & dosage , /immunology , Drug Compounding , Cell Line, Tumor , Tumor Microenvironment
18.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 249-256, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-751916

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever a prevalência de consumo elevado de sódio autorreferido em adultos e comparar resultados das capitais brasileiras e Distrito Federal, coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), ambos de 2013. MÉTODOS: estudo descritivo utilizando dados da PNS e Vigitel, estimando prevalências e intervalos de confiança (IC95 por cento). RESULTADOS: segundo a PNS, 14,2 por cento (IC95 por cento:13,6 por cento -14,7 por cento) dos adultos referiram consumo elevado de sal, com prevalência maior em homens (16,1 por cento; IC95 por cento:15,3-16,9), indivíduos de 18-29 anos de idade (17,7 por cento; IC95 por cento: 16,2-19,2), com Ensino Superior completo (17,3 por cento; IC95 por cento: 15,6-19,0), residentes na área urbana (14,8 por cento; IC95 por cento: 13,6-14,7) e na macrorregião Sul (18,2 por cento; IC95 por cento: 16,8-19,7); no total das capitais, não houve diferenças entre PNS (15,0 por cento; IC95 por cento: 14,2-15,8) e Vigitel (16,0 por cento; IC95 por cento: 15,3-16,6), porém observaram-se diferenças significativas para Rio Branco e Aracaju. CONCLUSÃO: encontrou-se prevalências elevadas, semelhantes em ambos estudos, reforçando a importância do Vigitel para monitoramento.


OBJETIVOS: Describir la prevalencia del consumo elevado de sodio autorreferido en adultos y comparar los resultados de 2013 de capitales brasileñas y Distrito Federal recogidos por la Encuesta Nacional de Salud (PNS) y por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (Vigitel). MÉTODOS: estudio descriptivo con datos de la PNS y Vigitel, estimando las tasas de prevalencia e intervalos de confianza (IC95 por ciento). RESULTADOS: los datos de la Encuesta muestran que 14,2 por ciento (IC95 por ciento: 13,6 por ciento-14,7 por ciento) de adultos reportaron ingesta elevada de sal, siendo más prevalente en hombres (16,1 por ciento; IC95 por ciento: 15,3-16,9), individuos de 18-29 años de edad (17,7 por ciento; IC95 por ciento: 16,2-19,2), graduados universitarios (17,3 por ciento ; IC95 por ciento: 15,6-19,0), viviendo en zonas urbanas (14,8 por ciento; IC95 por ciento: 13,6-14,7) y en la región Sur del país (18,2 por ciento; IC95 por ciento: 16,8-19,7); comparando el total de capitales, no se observaron diferencias entre PNS (15,0 por ciento; IC95 por ciento: 14,2-15,8) y Vigitel (16,0 por ciento; IC95 por ciento: 15,3-16,6); sin embargo, hubo diferencias estadísticas en Río Branco y Aracaju. CONCLUSIÓN: las tasas de prevalencia fueron altas y la semejanza de valores encontrada refuerza la importancia de Vigitel para ese monitoreo.


OBJECTIVE: To describe self-reported high sodium consumption prevalence in adults and compare results in Brazilian capitals and the Federal District based on data from the 2013 National Health Survey (PNS) and from the 2013 Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel). METHODS: this was a descriptive study using PNS and Vigitel data, estimating prevalence and confidence intervals (95 per cent CI). RESULTS: PNS data indicates that 14.2 per cent (95 per cent CI:13.6 per cent -14.7 per cent) of adults reported high sodium consumption. It was higher in men (16.1 per cent; 95 per cent CI:15.3-16.9), people aged 18-29 (17.7 per cent; 95 per cent CI:16.2-19.2), those with higher education (17.3 per cent; 95 per cent CI:15.6-19.0), living in urban areas (14.8 per cent; 95 per cent CI: 13.6-14.7), and in Southern Brazil (18.2 per cent; 95 per cent CI:16.8-19.7). When comparing capitals, there was no statistical difference between PNS and Vigitel, although statistical difference was found in Rio Branco and Aracaju. CONCLUSION: similar rates of high prevalence were found in both studies, reinforcing Vigitel's important monitoring role.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Feeding Behavior , Life Style , Risk Factors , Epidemiology, Descriptive
19.
Rev. paul. pediatr ; 32(2): 193-199, 06/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718524

ABSTRACT

To assess calcium, protein and sodium intake, of children that attend public day-care centers and to compare it with the recommended one. METHODS: Cross-sectional descriptive study in seven public day care centers of São Paulo city, Southeast Brazil, which enrolled 366 children between 12 and 36 months of age. The data collection occurred between September and December 2010. Each day care center was evaluated for three non-consecutive days, totaling 42 days and 210 meals. Dietary intake was assessed by a direct food weighing method. For the nutritional calculation, DietWin(r) Profissional 2.0 was used, and the adequacy was calculated according to the recommendations of the National School Feeding Program for energy, protein, calcium and sodium. The calcium/protein relation was also calculated, as well as calcium density (mg/1,000kcal). RESULTS: The energy (406.4kcal), protein (18.2g) and calcium (207.6mg) consumption did not reach the recommended values ​​in all the evaluated day care centers. Sodium intake exceeded up to three times the recommendation. The calcium/protein ratio of 11.7mg/g was less than the adequate one (20mg/g). CONCLUSIONS: There was inadequacy of calcium, protein and sodium dietary intake, in children attending public day-care centers...


Evaluar la ingestión de calcio, proteína y sodio y compararla con la recomendada. MÉTODOS: Estudio transversal descriptivo realizado en nidos de siete guarderías públicas del municipio de São Paulo, que atendían a 366 niños entre 12 y 36 meses, siendo el periodo de recolección de septiembre a diciembre de 2010. Se evaluó cada guardería durante tres días no consecutivos, totalizando 42 días y 210 comidas. El consumo alimentar fue evaluado por método de pesaje directa de alimentos. Para el cálculo nutricional, se utilizó el software DietWin Profissional 2.0(r) y la adecuación se calculó según las recomendaciones del Programa Nacional de Alimentación Escolar (PNAE) para energía, proteína, calcio y sodio. La relación calcio/proteína y la densidad de calcio (mg/1.000kcal) también fueron computados. RESULTADOS: Se constató que el consumo de energía (406,4kcal), de proteína (18,2g) y de calcio (207,6mg) no alcanzó los valores recomendados en todas las guarderías estudiadas, siendo que la ingestión de sodio sobrepasó en hasta tres veces la recomendación. La relación calcio/proteína de 11,7mg/g fue inferior a la adecuada (20mg/g). CONCLUSIONES: Los resultados de este estudio señalan la inadecuación del consumo alimentar de calcio, proteína y sodio, suministrando subsidios para el conocimiento sobre la ingestión de los nutrientes en la población infantil y para el primer paso de toma de conciencia y evaluación del consumo alimentar de niños insertados en el contexto de guarderías públicas...


Avaliar a ingestão de cálcio, proteína e sódio e compará-la com a recomendada, em crianças que frequentam creches públicas. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo realizado em berçários de sete creches públicas do município de São Paulo, que atendiam 366 crianças entre 12 e 36 meses, com coleta entre setembro a dezembro de 2010. Avaliou-se cada creche durante três dias não consecutivos, totalizando 42 dias e 210 refeições. O consumo alimentar foi avaliado por método de pesagem direta de alimentos. Para o cálculo nutricional, utilizou-se o software DietWin Profissional 2.0 (r) e a adequação foi calculada segundo as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para energia, proteína, cálcio e sódio. A relação cálcio/proteína e a densidade de cálcio (mg/1.000kcal) também foram computadas. RESULTADOS: Constatou-se que o consumo de energia (406,4kcal), de proteína (18,2g) e de cálcio (207,6mg) não atingiu os valores recomendados em todas as creches estudadas, sendo que a ingestão de sódio ultrapassou em até três vezes a recomendação. A relação cálcio/proteína de 11,7mg/g foi inferior à adequação (20mg/g). CONCLUSÕES: Há inadequação do consumo alimentar de cálcio, proteína e sódio, em crianças inseridas no contexto de creches públicas...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child Day Care Centers , Calcium, Dietary , Dietary Proteins , Sodium, Dietary , Osteoporosis
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(5): 1503-1512, maio 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710529

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi investigar se existem diferenças na adição de sal à refeição pronta entre homens e mulheres. Foram incluídos 47.557 indivíduos de 18 a 64 anos, participantes do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, das 26 capitais e Distrito Federal, em 2006. As diferenças entre homens e mulheres foram analisadas pelo teste do qui-quadrado e as magnitudes da associação estimadas pelo Odds Ratio obtido por meio da regressão logística múltipla. A prevalência da adição de sal à refeição pronta foi 8,3%, sendo maior entre homens (9,8% vs 6,9%, p < 0,01). Após ajustes, a adição de sal à refeição pronta foi maior em indivíduos com a autoavaliação de saúde regular e ruim, relato de doença cardiovascular e que residiam na região Norte do Brasil. Indivíduos hipertensos relataram adicionar menos sal à refeição pronta. A escolaridade não foi associada à adição de sal. Homens adicionam mais sal à refeição pronta do que mulheres. Políticas públicas de saúde voltadas para a redução da ingestão de sal pela população devem levar em consideração a diferença de gênero no uso discricionário de sal e nos fatores que favorecem essas diferenças.


The scope of this research was to investigate the potential differences between men and women in the addition of salt to prepared food. The study included 47,557 individuals aged 18 to 64 participating in the Risk and Protection Factors for Chronic Disease Surveillance System by Telephone Interview carried out in 26 Brazilian state capitals and the Federal District in 2006. Differences between men and women were tested by the chi-square test and the association magnitudes between the dependent and independent variables were estimated by the Odds Ratio obtained by Multiple Logistic Regression analysis. The prevalence of the addition of salt to prepared food was 8.3%, being higher among men (9,8% vs 6,9%, p < 0.01). After adjustment, the addition of salt to prepared food was higher in individuals with self-rated fair to poor health, reporting cardiovascular disease and living in the North of Brazil. Hypertensive individuals reported addition of less salt to prepared food. Educational level was not associated with salt usage. Men add more salt than women. Public health policies aimed at reducing salt intake by the population should take into account the gender differences in salt intake and the factors that contribute to such differences.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Food , Feeding Behavior , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Sex Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL